segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Reflexões sobre cenários de mudanças


Lendo uma postagem de Marilei Guazina achei legal a sua colocação e resolvi partilhar sua mensagem por concordar plenamente com o que ela coloca na sua postagem. “As mídias modificam as formas de agir e de pensar de crianças e jovens da atualidade porque estes estão à mercê de informações e “deformações” de inúmeras origens. Ao mesmo tempo em que podem formar opiniões, podem também deformar a educação dada pelos pais e pela escola. A televisão oferece programas, isto é, ideias já formuladas, histórias concluídas, não sendo preciso o telespectador raciocinar para se chegar a um fim. Os jogos, por outro lado, estimulam o raciocínio do jogador, porém a maioria deles, ou os quais as crianças mais gostam, não têm um fundo educativo, não trazem cultura, pelo contrário trazem a ideia de violência e, por serem jogos têm infinitas possibilidades de procedimentos para se ganhar, por isso envolvem, “viciam” o jogador. A internet então, ainda mais envolvente se apresenta, pois além de informações, fontes para conhecimentos e pesquisas, imagens, sons, jogos traz também inúmeras possibilidades de comunicação imediata entre os interligados, não exigindo deles uma correta forma de fala e de escrita.
As implicações dessas mudanças na relação com as gerações anteriores são inúmeras. Por causa das mudanças de comportamentos, grande parte das gerações anteriores vai dizer “modernas e sem-educação” as novas gerações, em contrapartida muitas destas dizem “arcaicas e retrógradas = quadradas” as gerações anteriores. E isto, principalmente nos dias atuais em que a sociedade está cada vez mais informatizada.
Essas mudanças também impactam o cotidiano escolar porque, se quando tínhamos somente os escritos em papéis (livros, enciclopédias etc.) como meios de comunicação e aprendizagem sentíamos dificuldades em fazer os estudantes se concentrarem para que a aprendizagem acontecesse, ainda mais agora que as mídias estão presentes na maioria das casas de nossos estudantes, e não somente nas casas, mas em aparelhos móveis possibilitando estarem interligados 24 horas por dia com imagens animadas. Isto é bom e ruim! Bom porque é possível em todo lugar estarem em contato com o conhecimento, porém a maioria das crianças e adolescentes não faz uso das tecnologias móveis para adquirir cultura e sim para comunicação em linguagem coloquial e contatos em redes sociais e jogos, por isso ruim.”
Marilei Guazina
set/2013

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