sábado, 13 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Alunos entendem mais de computador e internet do que professores, mostra pesquisa
por Amanda Cieglinski
Brasília
– O uso das tecnologias de informação e comunicação (TICs) nas escolas
ainda é desafio para boa parte dos professores. Pesquisa divulgada esta
semana pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) mostra que 64%
dos docentes entrevistados acreditam que os alunos entendem mais de
computador e internet do que eles próprios.
Diretores, coordenadores pedagógicos e professores apontam a faltam de infraestrutura adequada como um dos fatores de limitação para o uso efetivo da tecnologia no aprendizado. Entre os problemas, foram citadas a baixa velocidade de conexão de internet e o número insuficiente de computadores conectados.
A pesquisa entrevistou 1,5 mil professores e quase 5 mil alunos de 497 escolas para identificar os usos da internet na rotina do ensino público do país. Segundo o CGI.br, 100% das unidades da rede em área urbana estão equipadas com computadores e 92% têm acesso à internet. Em média, os colégios tinham 23 computadores instalados e 18 em funcionamento. Para 75% dos docentes entrevistados, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnológicas são os contatos informais com outros educadores.
Na avaliação do diretor de Formulação de Conteúdos Pedagógicos do Ministério da Educação (MEC), Sérgio Gotti, é natural que os professores aprendam com seus alunos e colegas em função da velocidade com que as tecnologias evoluem atualmente. O ministério conta com um programa de capacitação para o uso do computador que já formou mais de 300 mil profissionais, mas, segundo Gotti, é impossível que esse curso seja a única fonte de formação e atualização dos docentes.
“O professor precisa sempre estar procurando novas formas de atualização, até mesmo pela internet, mas principalmente com os seus alunos, com a nova geração”, assinala. “Quando a gente olha a questão do uso do computador, bem ou mal a gente nota que há um incremento na utilização em função do que é o aluno do século 21, que está muito mais antenado nessa questão e, de uma certa forma, induz o professor a incorporar essas tecnologias.”
Das escolas que participaram da pesquisa, 81% têm laboratório de informática, mas 14% não contam com conexão à rede. Apenas 4% das salas de aula têm computador. O local da escola em que a máquina está mais presente é na sala do diretor ou coordenador pedagógico (88%).
Para o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), que coordenou os estudos, o modelo de acesso às TICs via laboratório de informática precisa ser superado para que o computador seja inserido na rotina de aprendizagem da sala de aula.
Gotti não acredita que o laboratório de informática deva ser aposentado, mas defende que novas tecnologias sejam incorporadas à sala de aula. Ele cita como exemplo o Programa Um Computador por Aluno (UCA), que desde o ano passado disponibiliza uma linha de financiamento para que estados e municípios comprem a custo mais baixo laptops para serem usados individualmente pelos alunos. Segundo o diretor do MEC, cerca de 250 mil equipamentos já foram adquiridos pelas redes de ensino. O ministério já estuda a possibilidade do uso de tablets em sala de aula, mas ainda não há definição de qual seria a política adequada.
“O entendimento é que precisamos expandir essa questão da utilização do computador e o laboratório continuará existindo, porque tem outras funções e pode ser usado como biblioteca virtual, espaço de consulta para o professor, o aluno e a área administrativa. As políticas são complementares e temos que nos aproximar das tecnologias da forma mais rápida possível”, diz Gotti.
Edição: João Carlos Rodrigues
Diretores, coordenadores pedagógicos e professores apontam a faltam de infraestrutura adequada como um dos fatores de limitação para o uso efetivo da tecnologia no aprendizado. Entre os problemas, foram citadas a baixa velocidade de conexão de internet e o número insuficiente de computadores conectados.
A pesquisa entrevistou 1,5 mil professores e quase 5 mil alunos de 497 escolas para identificar os usos da internet na rotina do ensino público do país. Segundo o CGI.br, 100% das unidades da rede em área urbana estão equipadas com computadores e 92% têm acesso à internet. Em média, os colégios tinham 23 computadores instalados e 18 em funcionamento. Para 75% dos docentes entrevistados, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnológicas são os contatos informais com outros educadores.
Na avaliação do diretor de Formulação de Conteúdos Pedagógicos do Ministério da Educação (MEC), Sérgio Gotti, é natural que os professores aprendam com seus alunos e colegas em função da velocidade com que as tecnologias evoluem atualmente. O ministério conta com um programa de capacitação para o uso do computador que já formou mais de 300 mil profissionais, mas, segundo Gotti, é impossível que esse curso seja a única fonte de formação e atualização dos docentes.
“O professor precisa sempre estar procurando novas formas de atualização, até mesmo pela internet, mas principalmente com os seus alunos, com a nova geração”, assinala. “Quando a gente olha a questão do uso do computador, bem ou mal a gente nota que há um incremento na utilização em função do que é o aluno do século 21, que está muito mais antenado nessa questão e, de uma certa forma, induz o professor a incorporar essas tecnologias.”
Das escolas que participaram da pesquisa, 81% têm laboratório de informática, mas 14% não contam com conexão à rede. Apenas 4% das salas de aula têm computador. O local da escola em que a máquina está mais presente é na sala do diretor ou coordenador pedagógico (88%).
Para o Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), que coordenou os estudos, o modelo de acesso às TICs via laboratório de informática precisa ser superado para que o computador seja inserido na rotina de aprendizagem da sala de aula.
Gotti não acredita que o laboratório de informática deva ser aposentado, mas defende que novas tecnologias sejam incorporadas à sala de aula. Ele cita como exemplo o Programa Um Computador por Aluno (UCA), que desde o ano passado disponibiliza uma linha de financiamento para que estados e municípios comprem a custo mais baixo laptops para serem usados individualmente pelos alunos. Segundo o diretor do MEC, cerca de 250 mil equipamentos já foram adquiridos pelas redes de ensino. O ministério já estuda a possibilidade do uso de tablets em sala de aula, mas ainda não há definição de qual seria a política adequada.
“O entendimento é que precisamos expandir essa questão da utilização do computador e o laboratório continuará existindo, porque tem outras funções e pode ser usado como biblioteca virtual, espaço de consulta para o professor, o aluno e a área administrativa. As políticas são complementares e temos que nos aproximar das tecnologias da forma mais rápida possível”, diz Gotti.
Edição: João Carlos Rodrigues
Autor: redacao@oguapore.com
Fonte: www.OGUAPORE.com
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Dia do estudante na escola JK
Com o
objetivo de tornar o Dia do Estudante mais atrativo e ao mesmo tempo
proporcionar o desenvolvimento do conceito divertimento aliado à aprendizagem
para as crianças, a Escola "EEFM JUSCELINO KUBITSCHEK", juntamente
com O Diretor, supervisoras e professores proporcionaram uma aula no pátio onde
pela manhã a professora e historiadora Márcia Cecília Fortunato fez uma
reflexão do dia do estudante procurando buscar na história as lutas e conquista
dos alunos na construção deste país contextualizando com os dias de hoje, no
que foi seguido pelas supervisoras Margareth e Jaqueline, em nome da
REN/SEDUC/SLO falou a coordenadora de cultura da REN/SEDU/SLO professora
Dinalva, também discursaram o orientador profº Nilson e as alunos Camila e
Vanessa.
O momento
cultural contou com a presença do cantor Saulinho com a participação de alunos
e da professora Paula.
Dia do estudante
O dia do estudante é comemorado em 11 de agosto,
a mesma data em que foram instituídos os dois primeiros cursos de ciências
jurídicas e sociais do Brasil, por Dom Pedro I, no século XIX.
Em razão dessa marcante decisão, Celso Gand Ley,
cem anos após a criação desses cursos, em 1927, indicou a data para se tornar o
dia do estudante.
Vários presidentes do nosso país, artistas e
escritores se formaram nesses cursos; um da USP, através da escola do Largo São
Francisco e o outro em Olinda, depois transferido para o Recife.
A faculdade mais próxima do Brasil era em
Portugal, na cidade de Coimbra, e quem quisesse estudar em nível superior tinha
que ir para lá ou para outras localidades da Europa, a fim de concluir seus
estudos. Isso antes da criação desses cursos no Brasil.
As turmas iniciantes tinham poucos alunos e as
estruturas das escolas eram bem simples, com salas feitas de taipa, no prédio
do Convento de São Francisco. No ano de 1934 o curso foi incorporado pela
Universidade de São Paulo – USP.
Estudar é exercitar a memória para adquirir
conhecimentos, aprender. Mas para que isso aconteça um estudante deve freqüentar
uma escola e participar das atividades propostas, fazer as tarefas de sala bem
como as passadas para serem feitas em casa, além de estudar em casa os
conteúdos que foram passados em sala de aula.
Com o passar dos anos, passa a entender as
matérias através da reflexão e da análise das mesmas.
Os estudantes devem ser responsáveis com seus
estudos, pois o sucesso profissional virá através de muita dedicação. Além
disso, merecem todo respeito e consideração de seus familiares, pois é o seu
trabalho.
No Brasil, a educação é um problema social, pois
não atende a demanda da quantidade de crianças e jovens que deveriam ingressar
nos estudos. As escolas não possuem estrutura física adequada, além de faltar
muitas vagas, fazendo com que um grande número de crianças e adolescentes não
tenham a oportunidade de estudar.
A educação é uma responsabilidade dos governantes
e está na Constituição do nosso país, mas ainda está muito deficitária, com
professores mal remunerados e um ensino de pouca qualidade. Tudo isso favorece
a evasão e a repetência escolar.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
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